13/08/06

O Verão

Olá amiguinhos e cyber-amiguinhos! Tudo bem convosco? Não? Bolas... É sempre chato quando não está tudo bem. Vá, mas acho que há pessoas que gostam que não esteja tudo bem, lembro-me agora, por exemplo dos senhores que trabalham nas portagens.
Mas tudo isto é irrelevante. Que é como quem diz (“Like who says”, ing.) não tem relevo algum.
Já faz algum tempo desde a última vez que publiquei aqui uma crónica. Tanto que até acho que já não sei escrever (à desculpa esfarrapada para a possível existência de erros ortográficos no decorrer desta obra literária de valor incalculável, isto porque ninguém se dá ao trabalho de calcular o valor).
Como eu estava a dizer, já não faço uma crónica há muito tempo e, ouvi dizer que o blog andava muito parado e tal. Claro está, que quem me disse tal barbaridade levou de imediato um soco no nariz, só por pôr a hipótese da existência de um blog que andasse.
Como estamos no Verão, eu, sem meias medidas e livre de preconceitos e vergonhas, optei por, na loucura, escrever sobre o Verão; e para tornar isso ainda mais obvio decidi baptizar esta crónica como “O Verão”. Não me perguntem como consegui chegar a um título tão brilhante, porque eu também não sei. Acho que foi um momento de inspiração divina.
Ora bem, o Verão (há quem lhe chame também “Verão”) é uma das quatro estações do ano. Podemos deste modo concluir que o Ano não possui TvCabo, pois se tivesse, teria ao seu dispor muitas mais estações.
No Verão está calor. Aqui deste lado do planeta. Já me disseram que em outros lados do mesmo não está calor no Verão. Mas eu não acredito. Calúnias. Em primeiro lugar porque o calor é estupidamente irritante, logo tem de se espalhar por todo o mundo, para irritar todos os facilmente irritáveis com o calor. Como eu. Em segundo porque ao admitir que o calor não se distribui uniformemente por todos os lados do planeta, estamos a considerar que o planeta tem lados, logo não tem forma aproximadamente esférica. Se bem que seria divertido viver num planeta com forma piramidal. Principalmente nos bicos (vértices, vá…).
Há quem diga que o calor é porreiro e agradável e não sei que mais. Não consigo compreender este tipo de pessoas. Quem é que gosta de suar que nem um porco (apesar de eu ter quase a certeza que os porcos não suam, li em qualquer lado…), beber líquidos como se a vida dependesse disso (até depende, mas isso são pormenores) e andar atrás das sombras como um cão atrás de uma cegonha com o cio?
Outra coisa que me irrita são aquelas pessoas que andam sempre com aqueles livrinhos de bolso e que o lêem aos bocadinhos. Esperam que o semáforo fique verde e lêem. Estão a andar na rua e lêem. Estão a ser atropelados por um camião TIR com reboque, e lêem. E ouvi dizer que também fazem isso no Verão (daí a ligação com esta crónica). Fica aqui o meu desabafo.
No entanto o Verão tem coisas divertidas. É sempre giro estar na praia e ouvir “Oh Pedro Jaime, pára de meter a pá no nariz da tua irmã, ela não aprecia!”, ou mesmo ouvir aquelas senhoras muito simpáticas e discretas a gritarem da barraquinha (onde estão 12 pessoas, um cão e 4 exemplares da revista “Maria” do verão de ’97), para o meio do mar, coisas do género de: “Ó JÚLIO! OU BENS AGOIRA PRÓ PÉ DA GENTE PA COMERI, OU ENTAO COMES A SANDE DE COIRÁTO FRIA E O BINHO QUENTE, PORQUE EU ESTOU-ME A DEFECAR PARA TI!!!. Também temos a sempre mítica : “Oh Júnior e Marlene, tirem-me esses cornos do sol, senão estão a tarde toda de caganeira!” (desculpem a linguagem, mas limito-me a levar a realidade de encontro com vossas excelências).
Outra coisa sempre divertida de fazer no Verão é almoçar ao ar livre. É encantador ver como um refeição deliciosa e um enxame de abelhas homicidas combinam na perfeição. Sempre.
Dor. Tortura. Delírio. Loucura descontrolada. Emigrantes. Esses seres estranhos e incompreendidos da sociedade. Não tenho nada contra eles. Parece é que eles estão contra toda a gente que não fale Françuguês. O que se passará com estes seres quando, durante o ano quase todo, estão por aí nesse sitio chamado “Mundo”? Ser-lhes-á feita uma lavagem cerebral e posterior programação do cérebro para que, quando voltem a santa terrinha comecem todas as frases por “Lá na França é que é bom…” acompanhado de um sotaque francês de origem duvidável?
Falo nos franceses porque é o mais comum, mas também há aqueles que vêm do Luxemburgo e da Bélgica; (os da Alemanha arranjam forma de falar francês, também).
O que se passa com estes indivíduos é que chegam ao nosso país exibindo a sua cassete dos “melhores êxitos da música pimba da década de 80”. Mas alto de modo a que todos possam ouvir bem. Chama-se a isto solidariedade e irmandade. Um gesto bonito; dizem que “lá na França” tudo é melhor, e insultam toda a gente. Se isto é tão mau, não percebo porque continuam a vir. Enfim são portugueses e basta. Ou já foram.
Claro que há excepções, não é minha intenção ofender ninguém, acho até que essas excepções, os 3%, se sentem envergonhados pelos outros 97%, por isso, para a minoria deixo aqui a minha palavra amiga (mas peço que posteriormente ma devolvam, porque dá jeito em certas frases, e eu posso vir a precisar dela, obrigado).
Bem, acho que basicamente o Verão se resume a isto. E também a velhinhas com biquinis diminutos.
Se acham que falta alguma coisa importante, que mereça ser salientada nesta crónica, azar o vosso.
Bem, o almoço já está na mesa.

Coiz’

3 pessoas estúpidas comentaram este post:

Anónimo disse...

Olá a todos! Escrevo para elogiar esta obra sublime, esta fantástica epopeia, jamais igualável à de Camões (é melhor), que relata na perfeição aquilo que é o Verão.
Quando se fala de Verão, tenho de confessar que me lembro logo daquela música:

"Eu gosto é do verão ão ão
De passearmos de prancha na mão
Saltarmos e rirmos na praia
de nadar e apanhar um escaldão
e ao fim do dia,bem abraçados
a ver o pôr do sol
patrocinados por uma bebida qualquer"

Aposto que acontece o mesmo com toda a gente. Não? ok n é um exemplo muito feliz..
Quanto ao calor que se faz sentir no verão, e o aborrecimento que causa nas pessoas, só vem provar a minha teoria suportada ainda pelo provérbio: "as pessoas só estão bem onde não estão" (não sei s isto é um provérbio, mas s não for acho que até ficava bem..).No verão pensam: "ai ai, quem me dera que fosse inverno para apanhar aquela briza fresquinha e receber os presentes de Natal" e no Inverno as pessoas desejam arduamente pelo calor de verão,razão pela qual acendem a lareira e ligam os aquecimentos centrais.
Não me vou pronunciar sobre as estações intermédias Outono e Primavera porque essas são estações muito confusas e complicadas: as pessoas n sabem s querem calor ou frio; acho que depende da pigmentação.
E assim me despeço (estou surpreendida cmg, acho que foi o maior comentário que já fiz).
Beijinhos (um especial para o autor da obra, amot mt)

Anónimo disse...

Ola. Bem infelizmente devo concordar com todas as palavras do meu amigo Diogo. É uma realidade (aka tristeza) akilo k se passam nas nossas praias...axo k as coisas tao cada vez piores. Temos de mudar as mentalidades das pessoas! Onde tao as meninas jeitosas e roliças?? Cada vez mais vejo velhotas (outrora foram raparigas jeitosas e roliças, mas que infelizmente eu nao era desse tempo a tropeçar nas mamocas kd vão para a agua!

Quanto aos senhores emigrantes...axo k nao ha muito a dizer! Quando um gajo pensa que ja viu de tudo, aparece sempre um BMW cor de rosa todo quitado.

Wake me up when Agosto ends...

Abraço e tal!
coizinho!

Anónimo disse...

Bem o cor de rosa e lindo. Especialmente kd é a cor do Bikini da Diana Chaves...

Nada contra! =p

Va posso mudar de BMW cor de rosa para Porshe branco...tb ja vi...

;)