Olá amiguinhos! Tudo bem?
Lembram-se deste post onde um senhor reclamava contra os filmes da Disney, e defendia que tinham conteúdo altamente impróprio para as crianças, como referências a sexo, satanismo e Ana Malhoa ?
Pois bem, desta vez é a minha vez de alertar o mundo para um mal muito grande que anda a evaporar a pureza e a infância das nossas crianças. Estou a falar portanto, das músicas infantis.
Tomei como exemplo, esse belo clássico, "As pombinhas da Catrina".
As pombinhas da Catrina,
andam já de mão em mão,
foram ter à quinta nova,
ao pombal de S. João.
Ao pombal de S. João,
ao quintal da Roseirinha.
Minha mãe mandou-me à fonte,
eu parti a cantarinha.
Ao passar o ribeirinho,
água sobe e água desce,
dei a mão ao meu amor,
não quiz que ninguém soubesse.
Se tu és o meu amor,
dá-me cá os braços teus,
se não és o meu amor,
vai-te embora, adeus, adeus.
Por ser o pombal tão estreito,
e asas termos pr'a voar,
nós voamos com tal jeito,
que não qu'remos já voltar.
Se alguém nos vê passar,
diz: que lindos que eles são;
nós não queremos já voltar,
mas andar de mão em mão.
Sem ter beira nem patrão,
o voar é nossa sina.
- vão andar de mão em mão,
as pombinhas da Catrina.
As pombinhas da Catrina,
andam já de mão em mão,
Começamos muito bem. Muito bem mesmo. Pensem um pouco. Partindo do princípio que o plural é irrelevante neste caso, sabemos que a pombinha da Catrina já passou por muitas mãos. Ora, conhecendo este facto, o que é que ele faz da Catrina? Quanto a vocês não sei, mas para mim a Catrina é uma leviana. Com que moral é ela, a personagem de uma história musical para crianças?
Continuemos.
Ao pombal de S. João,
ao quintal da Roseirinha.
Minha mãe mandou-me à fonte,
eu parti a cantarinha.
Para além de invasão de propriedade privada por parte das ditas "pombinhas", temos uma exemplo de exploração do trabalho infantil, quando a mãe da Catrina a manda ir à fonte; e também de libertinagem, quando a jovem revoltada, lhe parte a cantarinha como forma de expressar a sua raiva.
dei a mão ao meu amor,
não quiz que ninguém soubesse.
Em primeiro lugar temos um fantástico erro ortográfico. Se nem as músicas para crianças estão bem escritas, não podemos esperar que elas escrevam bem.
Por outro lado, temos a tentativa de silênciar tudo o que se estava a passar naquele ribeirinho, com o grande amor da Catrina.
Se tu és o meu amor,
dá-me cá os braços teus,
se não és o meu amor,
vai-te embora, adeus, adeus.
Oh? Mas que se passa aqui? Já há duvidas quanto à veracidade daquele grande amor? Para além desta revelação fantástica, podemos também comprovar que se trata de uma relação completamente carnal, se és, muito bem, anda cá que eu aqueço-te. Se não fores, pá, vai-te embora que eu arranjo outro. Reparem na frieza. Parece garantido, a Catrina é aquilo a que podemos chamar carinhosamente, meretriz.
Por ser o pombal tão estreito,
e asas termos pr'a voar,
nós voamos com tal jeito,
que não qu'remos já voltar.
Pombal estreito.. Pois... Dispensa qualquer tipo de comentários.
Sem ter beira nem patrão,
o voar é nossa sina.
Cá está, mais uma vez temos um exemplo de libertinagem e desafio da autoridade. O mundo está perdido.
Quanto a mim esta música deveria ser banida de todos os livros de músicas para crianças, pela falta de respeito que apresenta e por ser altamente nociva às nossas crianças. Quem está comigo?
Já agora se se quiserem divertir, têm aqui a versão karaoke.
Coiz'
dmonteiro
1 pessoas estúpidas comentaram este post:
As criancinhas já têm de levar com os morangos e as suas cenas obscenas...agora nem das canções taradas e libertadoras se livram!
O mundo está perdido!
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