03/08/07

Porque é que Moisés Conseguiu Abrir o Mar Vermelho?

Olá amiguinhos!

Como eu prometi ontem, cá está ela. A crónica resultante da cooperação EC-ANFS. A título de curiosidade, esta ideia surgiu inicialmente após um pesado exame de Química Orgânica. Toda a gente sabe, que depois de qualquer tipo de exame, o cérebro humano fica numa papa. Literalmente. Cérebro em papa, e vontade de escrever. Os ingredientes principais, para uma crónica patética como a seguinte.

Espero que gostem,

dmonteiro

_______________________________________________________________

Porque é que Moisés Conseguiu Abrir o Mar Vermelho?

Todos conhecemos essa fabulosa parte da “História” em que se conta que após Deus ter falado com Moisés na forma de um arbusto em chamas ele libertou os Hebreus da escravidão no Egipto, guiando-os por entre as águas do Mar Vermelho. Na realidade Deus teve o seu papel nisso, sim senhor, mas a Ciência também deu uma grande ajuda.


Porquê? Algumas partículas possuem uma tanto ou quanto estranha característica denominada “hidrofobicidade”. Do latim hidro, água e fobos, medo, podemos explicar esta característica de uma forma muito simples: Uma substância hidrofóbica, é aquela que repele a água. Pode ser comprovado com a adição de água a azeite. O azeite é hidrofóbico.


Mas o que é que a hidrofobicidade tem a ver com Moisés? Seria Moisés hidrofóbico?


A resposta é clara. Obviamente que sim...


Então, a pergunta que se põe. Porque é que Moisés era hidrofóbico?

Simples. Tudo começa quando a mãe de Moisés, que tinha a mania de ser diferente, o põe no rio, de forma que ele não seja morto sob as ordens do Faraó. Acontece todos os dias. Por um lado, foi uma boa ideia visto que ele sobreviveu e acabou por ser adoptado por uma princesa egípcia (que segundo consta, era bem jeitosa), por outro lado, nem tanto, uma vez que lhe causou um grande trauma com a água e evitava-a o mais possível, um dos seus maiores problemas era o banho, mas como não se queria afastar deste importante ritual da higiene, ele tomava banho... em azeite.


Depois desta exposição prolongada ao azeite ele tornou-se, portanto, hidrofóbico.


Mas Deus teve um papel impulsionador para toda esta Odisseia, tendo tido uma séria conversa com Moisés. Segundo o que está escrito Deus apareceu a Moisés sobre a forma de um arbusto em chamas. Muito subtil.


Deus: Moisés!

Moisés: Eh lá! Um arbusto em chamas que fala! Não bebo mais hoje…

Deus: Sou eu, Deus!

Moisés: … Eh pá, que chatice… O qu’é que foi?

Deus: Moisés, vais guiar o teu povo para fora do Egipto pelo mar vermelho!

Moisés: Está bem Deus, eu guio, mas pelo meio do Mar? Isso não me parece bom, eu nunca gostei muito de água. Não é melhor dar-mos a volta por terra? É mais barato, nem há portagens, nem nada…

Deus: Não! Eu disse, pelo Mar Vermelho!

Moisés: Está bem! Está bem! Mas eu não sei ir para lá…

Deus: Não te preocupes, durante o dia, vou guiar-te com um pilar de nuvens e á noite com um pilar de fogo.

Moisés: Isso é um pouco ultrapassado, não achas, Deus? E que tal me arranjares um telemóvel com GPS?

Deus: Já disse que NÃO!

Moisés: OK, OK! Mas… Mas isso vai ser difícil... Convencer as pessoas a ir atrás de um pilar de nuvens, ainda é aquela coisa, sempre posso dizer que é algodão doce, e o pessoal com a fome até vai, mas atrás de um pilar de fogo? Isso nunca pode ser bom. Não podes antes arranjar um mapazinho..?


Não, Deus não arranjou qualquer mapa, mas sugeriu que Moisés dissesse que poderiam fazer uma churrascada com o pilar de fogo de modo a convencer as pessoas a segui-lo.


Assim, sem mapa e sem saber o que esperar, Moisés, contra a sua vontade, lá reuniu o seu povo e todos prepararam as suas coisas para fugir, incluindo bóias, braçadeiras e bonecas insufláveis. A ideia, inicial era partir num domingo à tarde. No entanto, Moisés optou por partir apenas numa segunda-feira de manhã cedo. Desta forma conseguiam evitar os fugitivos de fim-de-semana.


Lá seguiram pelo deserto, atrás do pilar de nuvens, durante o dia, e atrás do pilar de fogo, à noite. Pensado que iriam petiscar algodão doce e frango de churrasco.


Ao chegar ao Mar Vermelho, o povo prepara-se para apanhar um solzinho e passar um tempo em família até que Moisés anuncia:


- Vamos atravessar o Mar!


Muita gente protestou, visto que no meio do deserto há poucos sítios onde se possa aprender a nadar, por isso muita gente não possuía essas habilidades, mas Moisés tentou acalmar as hostes dizendo:


- Mas não se preocupem! Não é preciso saber nadar, eu vou abrir o Mar!


E o povo entre si reagia.


- Tá parvo o homem!


- Ele precisa é de deixar de beber antes do pequeno almoço!


Um dos Hebreus teve a coragem suficiente para chamar à atenção do próprio Moisés:


Hebreu: Ó sôr Moisés, sôr Moisés? Não acha que é um bocadinho má ideia abrir o Mar? Quer dizer…

Moisés (que durante a viagem já se tinha mentalizado do que tinha de fazer): Não!

Hebreu: Mas... mas...!

Moisés: Eu sou hidrofóbico! Não há qualquer problema!

Hebreu: Ah bom… Sendo assim…


Neste momento, num gesto épico, Moisés ergue os braços ao Céu, e, com uma força avassaladora, o Mar separa-se em dois, criando-se um canal monumental, que permitiu a passagem dos Hebreus. Claro está, este passo nada tem de divino. É apenas a enorme quantidade de surro de Moisés a repelir as águas, como foi explicado em cima.


Os Hebreus, pouco convencidos, lá seguiram Moisés, ainda que continuassem a achar que ele era apenas um tolo que lhes tinha prometido uma churrascada grátis.


Quando o grupo de fugitivos, se encontrava a meio da sua travessia, foi avistada ao longe, uma enorme massa de soldados do exército egípcio, que haviam percorrido o deserto para capturar Moisés.


Um triste fim os avistava. Os soldados tinham algo que os iria conduzir às trevas. Eles eram limpos. Demasiado limpos. Tomavam banho em água, e para mal deles, não eram hidrofóbicos.


Não tendo esse “divino” dom da hidrofobicidade, assim que Moisés saiu do canal que tinha aberto, o exército egípcio, viu o Mar Vermelho cair-lhes em cima. Literalmente. E como não é fácil nadar quando se está preso a um camelo, a maioria afogou-se. O único que se salvou decidiu mudar de carreira e dar aulas de natação.


Escrito por:
dmonteiro: www.estupidezcronica.blogspot.com
Crash: www.anfs.blogspot.com

11 pessoas estúpidas comentaram este post:

Anónimo disse...

Ta' lindo :D a s�rio, est� muito bom mesmo..parab�ns ;)n sei como arranjaram essa teoria..xD digno d um livro dos porqu�s ;)

Crash disse...

Nunca vi texto tão belo. Deveria ser proposto a Nobel da literatura! :P

Anónimo disse...

Tá muito fixe!Agora percebo porque há pessoas que põem aqueles óleos todos, supostamente protectores ou bronzeadores na praia... Não é para se protegerem dos UV nem para aumentar o bronze. É para ficarem hidrofóbicas e não se afogarem quando vão à água!!lol

Anónimo disse...

lol brutal!! Finalmente a explicação cientifica para este fenómeno (sobre)natural!

Fico a espera da multiplicação dos pães...esse é capaz de dar mais jeito!

Coiz'

Anónimo disse...

LOLOLOL tas la miudo....

dmonteiro disse...

Ei! Obrigado pelos comentários, pessoal :D

Ska disse...

mas foi mesmo assim que aconteceu?
pensei que a hidrofobicidade estivesse relacionada com a acumulação lipídica na camada de adipócitos à pai de família que o chefe Moisas sempre apresentou nas gravuras das revistas científicas da época... Acho que na Science vol.3 1923 A.C.

Anónimo disse...

Pk eh k nessas imagens o mar Vermelho está azul? Nao devia de ser vermelho? (LOL)

Esta BRUTAL... * * *

Pitinha

Anónimo disse...

nao brinque com o que nao sabe as coisas de Deus e pura

Anónimo disse...

ñ acho isto baboseira

Unknown disse...

um dia cada um de si irá de dar contas ao que fala e como age diante de Deus, gente não limite Deus ele tudo pode ele é o criador.